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Publicado em dezembro 23rd, 2015 | por Caio Romero

Diário de Mestre: Lost Mine of Phandelver #001 [D&D5e]

Já que falamos de D&D na semana passada, achei que seria bacana começar a postar por aqui os resumos da campanha que estamos jogando há algum tempo de D&D5e. Sei que, praticamente, é assunto pra outro post… mas, quando descobri o 13th Age, quase cheguei a abandonar o D&D3.5. A coisa piorou quando conheci Dungeon World. Esse sim me trouxe de novo uma vontade bacana de jogar RPG, renovou meu ânimo e me fez encostar de vez os dados de 20 lados.

Mas não durou muito. Eis que surge a quinta edição de Dungeons and Dragons e… cara, que loucura. Voltei a rolar dados de vinte lados e a ler aventuras oficiais e… pronto. Com os livros base e o Starter Set na mão, a treta estava plantada.

Montar um grupo novo não foi tão difícil. Em pouco tempo, com tudo preparadinho para iniciar a campanha, lá estávamos em Neverwinter, bebendo numa taverna próxima ao Mercado do Sol e, ao som de bardos e seus bandolins, a aventura teve início.

FOTO 01

Neverwinter – Enclave do Protetor

Se você pretende jogar a aventura Lost Mine of Phandelver, talvez seja melhor parar de ler por aqui. Por outro lado, caso não ligue pra spoilers e jogue de boa ainda assim, vá em frente e aproveite.

Pra manter o equilíbrio da aventura e até pra que os jogadores se acostumassem com as novas regras da quinta edição, preferi que utilizassem os personagens prontos do Starter Set.

Assim, a equipe estava fechada com:

Helrik (humano guerreiro – Francis);

Espinhento (halfling ladino – Renato);

Veit (anão clérigo – Jonathan);

Galanodel (elfo mago – Carlos).

A tarefa parecia fácil. Gundren Rockseeker, um anão conhecido do grupo, convocou e reuniu o time para escoltar uma carruagem de Neverwinter para Phandalin. Nada de coisas valiosas no transporte, apenas ferramentas e equipamentos de mineração puxados por dois bois numa grande carroça.

Conforme o combinado numa das tavernas do Enclave do Protetor, o grupo receberia dez moedas de ouro por cada integrante da escolta. Gundren e Sildar, seu companheiro de negócios, partiram na frente em seus cavalos.

FOTO 02

A Costa da Espada

A viagem seguia tranquila até que, depois de saírem da estrada principal e adentrarem a trilha para Phandalin, uma cena estranha barrou o caminho do grupo. Dois cavalos mortos, caídos no meio da trilha, chamaram a atenção dos que estavam guiando os bois. Checando os cadáveres dos animais, o anão clérigo se deu conta de que os cavalos eram de Gundren e Sildar. Aliás, nem sinal dos dois no local, cercado por mata alta, árvores e barrancos ao redor da trilha. Uma bolsa de guardar mapas foi encontrada vazia próxima a um dos cavalos. Os animais foram abatidos por flechas negras quase tão pequenas quanto virotes.

Um zunido no ar quebra o silêncio ao causar o grito de Veit. Uma flecha negra acaba de perfurar um de seus ombros, cravando profundamente na carne e alojando-se entre seus ossos.

Ao perceber a presença de goblins, o restante do grupo sai da carruagem e avança rumo aos cavalos, olhando atentamente para a mata densa ao redor, na busca dos pequenos inimigos. A emboscada estava feita.

FOTO 03h

A emboscada dos goblins na trilha para Phandalin

Com a chegada do mago, um dos goblins saltou do barranco atacando-o pelas costas. Após clamar por sua divindade, o clérigo curou seu ferimento e, subindo um dos lados do barranco, abateu com um golpe um dos goblins. O halfling se aproximou dos goblins por entre as árvores e feriu os pequenos à distância.

O confronto se estendeu por mais algumas trocas de golpes mortais. As lâminas sedentas de sangue feriram o clérigo que tombou. Restando apenas um inimigo, o goblin apavorado tentou bater em retirada. O humano, ainda próximo a carruagem, com o arco nas mãos, atirou uma flecha na direção do pequeno fugitivo, mas… num tiro de azar, o mago foi atingido e tombou praticamente morto.

O sangue na trilha e as marcas do confronto cederam lugar ao desespero dos sobreviventes, tentando reanimar os companheiros abatidos e, infelizmente, já sem vida.

Esse foi um resumo da primeira sessão dessa aventura. Acompanhem nossos próximos posts que a treta vai ficar cada vez mais insana. Espero que tenham curtido e preparem-se! Mais e mais coisas legais vêm por aí!

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Sobre o Autor

Mochileiro de palavras, músico de brincadeira, ilustrador de passatempo, RPGista de carteirinha e mestre Pokémon das antigas.



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