Publicado em abril 18th, 2016 | por Caio Romero
Review – Black Stories 1 e 2: vários enigmas à espera das suas perguntas
Summary:
2.4
“Uma caixinha preta com alguns pingos de sangue repousa sobre a mesa”. É um jogo? Sim. De cartas? Sim. De solucionar enigmas? Sim. Por meio de perguntas? Sim. É o Black Stories? Isso! Agora vou ler o verso da carta pra você entender melhor…
Isso é Black Stories! Um jogo maroto, com vários casos pra você e seus amigos desvendarem os enigmas mais estranhos que já viram. Como isso, Caio? Calma que já eu explico. Primeiro, vamos descobrir o que a caixa descolada do jogo traz pra gente.
Componentes (em cada jogo)
50 cartas de enigmas;
Folheto explicativo.
Objetivo de jogo
Cada carta de jogo traz um caso para ser desvendado. Tanto o Black Stories 1 quanto o 2 contém 50 cartas (cada jogo tem 50 casos para serem resolvidos). Como eu disse na introdução, os enigmas são desvendados na base de perguntas e nada mais. Bora entender como funciona.
Como jogar
Alguém escolhe um caso e lê a frente da carta aos demais jogadores. Depois disso, lê em segredo (apenas para si) o verso da carta. A partir daí, os outros jogadores começam as perguntas, que podem ser feitas em qualquer ordem e por quem desejar. Há uma única regra: os jogadores devem formular suas questões de modo que a pessoa que conhece o caso por completo (leu o verso da carta) responda apenas “sim” ou “não” – ou “irrelevante”, quando a resposta não for ajudar em nada. As perguntas, cedo ou tarde, levarão os jogadores a descobrirem o restante do enigma. Nesse ponto, quem está respondendo deve ler o verso da carta aos demais, dando o caso por encerrado.
Considerações
Vai por mim, se bobear você já até deve ter jogado Black Stories sem saber. Isso porque Black Stories, simplesmente, transforma em jogo essa coisa de adivinhar enigmas. Mesmo que, de cara, a simplicidade te assuste a ponto de você desconfiar que Black Stories é, de fato, um jogo, faça o teste. Tente jogar com seus amigos. O bom é que isso pode ser feito em quase qualquer lugar. Aliás, se quiser um conselho: a mesa de um boteco pode ser uma boa. É sério.
Prós
- Simples e divertido;
- Já que é na base do papo, pode ser jogado em quase qualquer lugar;
- O envolvimento é o sucesso de Black Stories. Quando um caso é lançado na mesa, é impossível deixar de pensar nele até que se descubra a história por completo!
Contras
- A rejogabilidade é o ponto fraco de Black Stories. Se você já conhece algum caso por completo, poderá jogar apenas respondendo as perguntas de quem, obviamente, ainda não tenha jogado esse caso;
- A simplicidade das regras pode incomodar alguns. Deixo claro que não é o meu caso. x);
- Apesar de poder ser jogado em duas pessoas, quanto mais gente, mais legal fica. Assim rolam mais perguntas e a ideia de um vai ajudando a do outro a chegar à resposta.
Indicado para: curiosos de plantão que curtem rachar a cuca pra desvendar os enigmas mais cabreiros.