Reviews Brazil Imperial

Publicado em fevereiro 3rd, 2022 | por Tábula Quadrada

Brazil Imperial: overview em vídeo e review escrito

O tão falado jogo nacional mais esperado de todos os tempos, finalmente chegou! Brazil Imperial, de Zé Mendes está sendo distribuído no país pela Meeple BR Jogos e agradando à galera.

Mas, e aí, depois de jogar o jogo várias vezes, é possível afirmar que ele é o melhor jogo de tabuleiro feito por um brasileiro? Ele é um 4x? O que tem de bom? Tem algo que poderia ser melhor? Seria ele o Scythe brasileiro?

Confira o nosso overview em vídeo para dar uma olhada em como o jogo funciona e no final ainda tem review escrito nossas considerações sobre Brazil Imperial.

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Brazil Imperial – review escrito

O jogo Brazil Imperial era há muito tempo aguardado pelo público, inclusive por mim. Desde que ouvi falar do jogo lá pelas idas de 2017, já tinha interesse no jogo e no tema.

Joguei ele algumas vezes durante o ano passado, versão online, versão do protótipo e agora finalmente a versão final chegou nas lojas e aqui em casa.

E ele agradou bastante por aqui. Cada partida foi bem diferente, cada cenário oferece camadas estratégicas diferentes e todos que conhecem, gostam do jogo.

Como se joga

Na sua rodada você escolhe uma ação diferente da que realizou anteriormente e pode ter algum tipo de custo e/ou bônus. Na sequência realiza um movimento livre e um movimento de acordo com o espaço do tabuleiro em que ele escolheu a ação.

As ações disponíveis são Recrutar (onde você adquire unidades militares), Adquirir Um Quadro (cartas que te dão benefícios no jogo), Construir (onde você efetivamente constrói e produz os recursos daquela construção), Reformar (que te permite produzir os recursos de um espaço vazio ou virar o tile para o outro lado e produzir os recursos daquele lado), Manufatura (que te permite construir produtos manufaturados que dão pontos e melhoram ações), Porto (que te permite adquir um recurso qualquer) e Mercado (que te permite fazer troca de recursos).

A produção

A arte desde sempre era um dos pontos positivos no jogo e continuou, assim como a produção, que traz bons componentes indo dos tabuleiros aos recursos, passando pelo insert que vem para guardar os recursos e tiles.

Tematicamente o jogo não é uma representação histórica fiel do período que ele retrata, mas traz muitas referências e elementos, de forma a fazer do jogo um passeio que somente vislumbra a nossa história.

O que o jogo entrega

Mecanicamente é onde ele realmente brilha. A seleção de ações, os movimentos, construções e produções, são muito interessantes e criam uma máquina de desenvolvimento para cada jogador, que tentarão cumprir os seus objetivos e fazer pontos com as ações do jogo que oferecem isso.

O jogo é muito mais uma pegada de guerra fria, do que um 4x. Ele é realmente um euro X, euro com elementos dos jogos 4x (eXplorar, eXpandir, eXtrair, eXterminar), mas não com eles exatamente. 

Mas, quem buscar nele um jogo combativo, pode se decepcionar. Combater não dá vantagens em si, a não ser que você consiga tomar uma construção de algum jogador, que é o que dá pontos. 

Combater por combater, não te oferece benefício nenhum e pode deixar você ou seu oponente fracos, abrindo uma janela de oportunidade que pode ser aproveitada por um terceiro jogador.

Pois, o combate acontece quando um jogador entra em um espaço que possua unidades militares e/ou construções de outro jogador. Os jogadores somam o valor de suas unidades, das construções (para o defensor que seja dono da construção, no caso de um combate em uma construção) e ainda podem jogar 3 cartas de combate. Essas cartas oferecem além de mais força, alguns benefícios interessantes.

Scythe Brasileiro?

Ao jogá-lo, não tem como não lembrar de Scythe, por conta dos elementos semelhantes entre os dois. A seleção de ações, a melhoria dessas ações, tirando uma peça de cima e colocando embaixo, os recursos ficam no mapa, as peças de exploração (encontros) e até o clima de guerra fria, remetem ao clássico da Stonemaier Games. 

Apesar das semelhanças, ambos os jogos têm diferenças entre si ao ponto de ser possível manter os dois jogos na coleção, mas ser uma contradição das grandes a pessoa gostar de Brazil Imperial, mas não gostar de Scythe, por exemplo.

A única coisa que não chega a ser uma falha, mas que poderia ser melhor são os tabuleiros dos jogadores em duas camadas, para que as peças pudessem ser posicionadas de forma mais firme, pois do jeito que é, as peças voam a qualquer mexida na mesa.

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