Dedín – review em vídeo e escrito

Conheça o novo lançamento da PaperGames, Dedín, jogo muito divertido em que os jogadores utilizam somente um dedo para jogar.

Renato J. Lopes passa pelas regras e dá suas considerações sobre o jogo. Confira abaixo o nosso review em vídeo de Dedín e logo abaixo o escrito.

Review Dedín: diversão na ponta dos dedos

É inacreditável como às vezes a genialidade de um jogo está em sua simplicidade. Esse é o caso de Dedín, jogo em que os jogadores usam um dedo, dedução, agilidade e coordenação motora para fazer pontos.

A cada rodada, se abre uma carta de botão que tem efeitos próprios. Os jogadores colocam o seu indicador sobre a carta. Na sequência, o jogador da vez vai tentar falar um número de 0 a quantidade de jogadores, tentando adivinhar quantos dedos vão permanecer na carta. O jogador fala o número ao mesmo tempo em que os outros jogadores e ele decidem se deixam o dedo ou tiram o dedo.

Se ele acerta, leva a carta e faz o efeito do botão que pode ser pegar a carta do topo se o número for igual ao número acertado (botão vermelho), roubar uma carta (ou mais) de alguém que tenha no topo uma carta com o número acertado (botão amarelo), ou levar a carta ao lado aberta na revelação (botão roxo fofinho).

O jogo acaba quando as cartas acabam e quem tiver mais cartas vence. Simples assim.

O legal dele é que mistura muitas coisas legais que se usa em jogos party, mas que você não tem controle. É um caos e isso que traz diversão.

Você tenta blefar sobre o número, mas às vezes você tira o dedo ou deixa na hora errada, mesmo falando um número que seria impossível de realizar. Você tenta deduzir os números dos outros para não deixar eles vencerem, mas você tira quando alguém fala zero.

É a imprevisibilidade que faz desse jogo tão legal. Porque você nunca sabe qual será a reação dos outros jogadores. Mesmo aquele mestre do mind game de blefe não vai ter total controle.

Claro, que alguns podem tentar dar uma manipulada na mesa, mas vai ser bem difícil de dar certo. Dedín figura entre os novos futuros clássicos, em que toda a família terá um em casa para entreter as crianças da casa em uma tarde de domingo.