Publicado em janeiro 29th, 2019 | por Renato J. Lopes
Dubai: protótipo de Rodrigo Rego finalista do Spielwerk Hamburg
O ano está sendo muito bom para o designer Rodrigo Rego. Ele que tem vários protótipos conhecidos por aqui, teve seu primeiro jogo lançado: Dead & Breakfast. Agora o jogo Dubai, foi finalista do concurso Spielwerk Hamburg, na Alemanha.
Entre os jogos conhecidos dele que estão para sair, estão PaperTown (ainda este ano) e Copacabana pela Redbox Jogos e Maracanã pela Djon Jogos (ambos em 2020). Inclusive, testamos o jogo Bungle In The Jungle no Diversão Offline RJ 2018. Dubai, era um jogo que já havia sido testado em algumas edições do Mansão Convida e agradou bastante aos jurados do Spielwerk Hamburg.
Dubai
Em Dubai, os jogadores são construtores de extravagantes obras arquitetônicas. Vale piscina infinita, montanha russa, pista de esqui e todo tipo de loucura.
Seu prédio vai assumir formas malucas, mas precisam ser eficientes para agradar aos seus hóspedes. Atenda-os bem e os leve aonde eles desejam para ganhar pontos e transformar sua torre no novo ponto turístico de Dubai.
Cada jogador começa com uma base de torre e vai colocando salas em cima. Conforme você cumpre objetivos, pode ganhar também atrações turísticas. Isso vai de zoológicos, réplicas do Taj Mahal até pistas de esqui. Isso faz com que a arquitetura inicialmente conservadora da sua torre, assuma contornos tão incríveis quanto os famosos prédios de Dubai.
O jogo utiliza as mecânicas de colecionar componentes, colocação de peças, e pegar e entregar. Nele jogam de 2 a 5 jogadores e uma partida tem a duração média de 40 minutos.
Spielwerk Hamburg
Spielwerk Hamburg é uma competição de invenção de jogos realizada na cidade de Hamburgo, na Alemanha. O objetivo do concurso é encontrar novos jogos assimétricos, patrocinado pela editora alemã Kosmos Verlag.
Para participar do concurso haviam 3 critérios: 1) os jogadores terem diferentes condições iniciais, 2) o tema estar perfeitamente integrado à mecânica e o jogo deveria ter regras simples. Além disso, o tempo de duração, não poderia passar de uma hora, não podia ter interação direta e precisava estar em uma linha mais familiar.
O autor recebeu a indicação para participar do concurso por outro autor do Rio. “Quem me contou foi o Sanderson Virgolino, autor do Cangaço”, afirmou. Ele também se surpreendeu com a classificação. “Apesar de cada jogador começar o jogo com exigências diferentes, não é exatamente poderes variáveis”, disse.
Como Rodrigo não conseguiu ir no evento, o amigo Pedro Martins, autor da adaptação para board game do RPG Tormenta, o representou. Nas palavras do Pedro: “Dubai foi o jogo mais curtido do evento, mas não venceu justamente por não ser tão forte na assimetria”.
Apesar de não ter vencido o concurso, o reconhecimento deve ajudar a abrir portas para editoras estrangeiras, que é o principal objetivo.
Parece que os jogos brasileiros estão realmente conseguindo mais espaço lá fora. Já vimos Gnomopolis e Triora fazendo sucesso e parece que é só o começo.
Bora apoiar o cenário nacional? Quais jogos nacionais são seus preferidos? Conte pra gente nos comentários!