Libertalia: Os Ventos de Galecrest review em vídeo e escrito

Conheça o jogo Libertalia: Os Ventos de Galecrest, lançado lá fora pela Stonemaier Games e aqui no Brasil pela Grok Games.

O jogo é uma reimplementação do original Libertalia, mas dessa vez com uma nova arte, novas cartas e uma produção de tirar o fôlego.

Nele somos piratas em busca de tesouros, quem conseguir reunir a maior quantidade após 3 viagens é o vencedor. As rodadas acontecem com os jogadores usando as mesmas 6 cartas para realizar as viagens, usar habilidades dos personagens e reunir peças de ouro.

Neste vídeo, passamos sobre as regras do jogo e damos a nossa opinião ao final do vídeo sobre o que achamos sobre Libertalia: Os Ventos de Galecrest.

Confira após o vídeo a um review escrito.

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Libertalia: Os Ventos do Galecrest – um jogo de cartas e pirataria

Apesar de já ter visto algo sobre o jogo original, nunca havia me interessado nele até esse relançamento da Stonemaier Games com essa nova roupagem. Seja pela capa que eu achava horrível ou pelo tema. Não que eu tenha algo contra piratas, mas a maioria dos jogos do tema que eu joguei não figuraram grandes experiências no meu hall de jogatinas. Mas, resolvei dar uma nova chance com Libertalia: Os Ventos de Galescrest.

Ele é um jogo em que todos tem as mesmas 40 cartas, mas um dos jogadores vai embaralhar o seu baralho e sortear 6 cartas para cada viagem e todos os jogadores vão ter essas mesmas cartas para usar. A primeira viagem dura 4 dias, a segunda 5 dias e a terceira 6 dias. Ao final das três viagens, o jogador com mais ouro vence o jogo.

Como se joga

No início de cada viagem, são colocados marcadores de espólio no tabuleiro, com uma quantidade igual a de jogadores (exceto em 2 jogadores, quando são colocados 3). Um dos jogadores embaralha as 40 cartas (é recomendado que os outros não embaralhem, mas deixem na ordem para pegar as cartas certas) e puxa 6 de forma aleatória. Todos os outros jogadores pegam essas mesmas cartas. Essa será a mão inicial de cada jogador, além das cartas que tenham ficado de viagens anteriores na mão (2 da primeira, mais 3 da segunda).

Na sequência, os jogadores ganham dinheiro igual sua reputação na trilha. Todos os marcadores são usados, mesmo de cores de jogadores fora do jogo. Quem está mais à direita tem mais reputação, que é como se resolvem os empates na ordem das cartas, mas no início de cada viagem, recebe menos dinheiro.

Está tudo pronto para a viagem. É hora de viajar.

Os dias

A cada dia, os jogadores vão selecionar uma carta da mão de forma secreta e colocar em sua frente. Quando todos escolherem, viram suas cartas e as posicionam no espaço de ilha do tabuleiro. As cartas de menor valor ficam mais à esquerda, sendo colocadas em ordem crescente na sequência. Em caso de empate, o jogador que tem a maior reputação, coloca sua carta mais à esquerda.

Depois acontece a fase do dia, em que as cartas ativam seus efeitos de dia (símbolo de sol) da esquerda para a direita. Em seguida, acontece a fase do entardecer, em que são ativados os efeitos da direita para a esquerda, nas cartas que tiverem o símbolo (sol rosa com nuvem). Além disso, cada jogador pega sua carta da ilha e coloca em sua frente (é considerado o seu navio) e recolhe um marcador de espólio do respectivo dia.

Depois, todos ativam os efeitos de noite das suas cartas que estão no navio (símbolo da lua). Após isso, os jogadores se preparam para um novo dia. Se em algum momento alguma carta for descartada, ela vai para a peça de cemitério que cada jogador recebe no início da partida.

Ao final do último dia da viagem, os jogadores ativam todos os efeitos de âncora, seja dos marcadores de espólio ou de suas cartas, pagando ou recebendo moedas. Depois disso, os jogadores contam seu dinheiro, marcam no seu baú e devolvem as moedas para a reserva. As moedas que estão em seu baú, estão salvas e você não perderá nada disso durante a partida.

Componentes e produção

A produção é incrível. Cartas com ótima gramatura, acabamento e cor. A arte do jogo está sensacional, assim como a produção do tabuleiro e das peças de espólio. Só o saquinho que tem um cordão que não prende muito, mas nada que atrapalhe a partida.

Outro destaque para a produção do jogo é o insert que cabe tudo dentro, sem aperto ou sobrar muito espaço, abrigando as cartas com sleeves, sem dor de cabeça. A caixinha de moedas também é de boa qualidade, o que garante uma presença incrível do jogo na mesa.

O que achei de Libertalia: Os Ventos de Galecrest

Libertalia: Os Ventos de Galecrest (pra que um nome tão grande?) agradou nas jogatinas. Ele é um jogo de cartas um pouco diferente do comum, principalmente a questão de ter 40 opções, mas todos terem que usar as mesmas 18 cartas (6 a cada viagem).

O grande lance dele é como você vai usar as cartas em relação a seus adversários, pois mesmo que todos usem exatamente as mesmas cartas, os efeitos realizados em diferentes ordens, irão mudar totalmente a partida. Mas, não é isso o que acontece. Pois, você vai tentar usufruir os efeitos da melhor forma, tentando criar uma estratégia na sua mente de como vencer os adversários.

O jogo é divertido, entrega o que promete: partidas rápidas com bastante interação entre os jogadores e aquele clima de pirataria. Sim, você vai perceber que suas partidas tem 2 prioridades: ganhar ouro e sacanear os coleguinhas, não necessariamente nessa ordem.

Ele tem um bom tanto de tema, mas não deixa de ser um jogo de cartas e coleção de componentes, sejam os itens de espólio que te darão habilidades ou dinheiro, e o próprio dinheiro que é a forma como se ganha o jogo.

Recomendo jogar ele em mesa cheia, de 4 ou mais, pois em 2 eu achei a solução meio chata, em 3 sempre você terá que ficar entre um ou outro jogador na hora que for realizar uma ação de ataque. É o famoso jogo de galera mesmo.

Mas, Libertalia: Os Ventos de Galecrest é um jogo de cartas familiar, com bastante interação, rápido, com regras simples e muitas risadas.

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Tags: Grok Games, overview, regras, Renato J. Lopes, review