Reviews Witchstone

Publicado em maio 26th, 2022 | por Tábula Quadrada

Witchstone: review em vídeo e escrito

Preparado para ser o mago mais poderoso de toda a terra? Em Witchstone você vai participar de um grande evento que decidirá quem é o melhor bruxão das redondezas e conquistar a Pedra da Bruxa.

O jogo chegou aqui no Brasil pela Conclave Editora com uma produção incrível. Renato J. Lopes passa pelas regras do jogo e faz sua análise sobre Witchstone.

Após o vídeo, temos um review escrito dando nossas impressões sobre o jogo.

Review Witchstone: cruzamento de Bonfire com TTR

Que Reiner Knizia é um gênio da matemática, todo mundo sabe. A questão é que nem sempre o brilho matemático é capaz de garantir a criação de bons jogos. Não é à toa que Knizia tem centenas de jogos lançados, mas nem todos conseguem alcançar um relativo sucesso. Somente Tigris & Euphrates está dentro do top 100 no BGG, apesar de ter vários lançamentos queridos pela comunidade. Será que Witchstone entrou na lista de jogos bons? Ou é apenas mais um Knizia?

Componentes e produção

A produção do jogo está sensacional. Peças bem feitas, insert funcional que cabe os componentes certinho e uma arte sensacional. Só de montar o jogo na mesa, já vai atrair os jogadores.

Talvez a gramatura das cartas de pergaminho poderiam ser um pouco maiores, mas nada que um sleeve não resolva. Peças de madeira bem feitas, peças de acrílico também e os cartonados todos com ótima gramatura. Pra enriquecer a mesa e a jogatina.

Tabuleiro central do jogo. Foto: BGG

Como se joga

Os jogadores possuem peças que tem 2 ações, eles sempre guardam 5 atrás de seus escudos. Na sua vez, o jogador coloca uma peça no seu caldeirão e faz as duas ações, a quantidade de vezes igual ao símbolos iguais conectados em seu caldeirão. No final, pega uma nova peça e coloca atrás de seu escudo.

Esse tipo de ação me lembrou muito jogos de colocação de peças do Feld, como Bonfire e Forum Trajanum. Em que as fichas acumuladas melhoram suas ações.

O caldeirão e as ações. Foto: BGG

As ações são Pentagrama (andar na trilha correspondente e coletar bônus), Varinha Mágica (andar na trilha correspondente e coletar bônus), Energia (colocar peças de trilha de energia no mapa central, formando rotas e pontuando), Cristal (mover os cristais pelo tabuleiro de caldeirão e pegar poções), Pergaminho (cartas que dão ações extras ou pontuação final) e Bruxa (colocar ou movimentar peças de bruxa pelo mapa central).

Quando todos os jogadores executarem 11 ações, ou seja, sobrarem 4 peças de ação atrás do escudo, o jogo acaba e a pontuação é contada.

Pontuação de final de jogo

Os jogadores vão pontuar na trilha, junto dos pontos já conquistados, as peças de coruja que pegaram no Pentagrama, as peças de magia, que pegaram do tabuleiro central, 2 pontos cada uma, as pontuações de pergaminhos (2 pontos para cada feitiço de reforço não utilizado, 1 ponto por profecia não realizada, de 3 a 7 pontos por cada profecia realizada, de acordo com as partes realizadas).

O jogador com mais pontos é o vencedor.

As cartas de pergaminho. Foto: BGG

O que achei de Witchstone

Witchstone é um bom jogo? Sem sombra de dúvidas! A mágica matemática que o mago Knizia fez, funciona bem. Os mini games do jogo estão bem conectados entre si e são muito bem desenvolvidos. Ele oferece diversos caminhos para se desenvolver o jogo, mas algumas coisas é preciso fazer, como pergaminhos e combos de ações. Esse é o cerne desse jogo.

A questão é como você vai desenvolver isso. Qual será o foco do seu jogo? Qual ação você irá otimizar para rodadas futuras? Correr para pegar peças de ação bônus ou andar nas trilhas? Usar as peças do pentagrama pra fazer uma ação dupla ou usar como símbolo duplo?

São as escolhas inteligentes que fazem o jogo brilhar. Os caminhos que você percorre a cada partida, a disputa com os outros adversários que vão fazer da experiência de jogar Witchstone, inesquecível.

No jogo, duas coisas me cativaram. A primeira é que as fichas de ação que me lembraram Bonfire, que é um jogo que gosto muito, mas aqui isso acontece de forma diferente. Os combos que você consegue fazer com as fichas e os bônus são muito interessantes. Em alguns turnos você vai fazer tanta coisa, que vai nem imaginar como levou tanto tempo.

A segunda é que a parte do mapa central me lembrou muito o Ticket To Ride. Primeiro porque você faz rotas ali e ao completá-las, pontua. Depois, porque as cartas de pergaminho tem várias cartas que você pontua por rotas. Então, de certa forma, essa parte do jogo, lembra um pouco o famoso jogo de trens. Fora toda a interação e bônus que esse tabuleiro oferece que traz muita coisa interessante.

No final da primeira partida já cheguei à conclusão de que Witchstone é para mim o melhor jogo do Reiner Knizia que já joguei até hoje. Por isso se você é fã de carteirinha dele ou gosta de jogos de colocação de peças e criação de rotas, recomendo fortemente jogar Witchstone. Depois volte aqui pra dizer se estou errado.

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