Publicado em março 22nd, 2022 | por Tábula Quadrada
Hokusai: review em vídeo e escrito
Hokusai é um jogo nacional de Moisés Pacheco e Bianca Melyna, da Moby Studios que celebra a vida do artista japonês Katsushika Hokusai. Ele foi um artista japonês, pintor de estilo ukiyo-e e gravurista do período Edo. Em sua época, era um dos principais especialistas em pintura chinesa do Japão.
No jogo, nós somos aprendizes da arte do ukyo-e, em busca de criar as melhores obras, aprendendo técnicas inovadoras e misturando tintas para fazer pontos e vencer o jogo.
Apoie o jogo aqui, em financiamento realizado pela Ludens Spirit no Catarse.
Confira após o vídeo a um review escrito.
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Hokusai: uma corrida de pinturas
Jogar Hokusai pra mim foi algo bem divertido. Confesso que não conhecia nada sobre o artista, no máximo havia visto a pintura da grande onda por aí. Mas, o jogo me deixou bem satisfeito em jogá-lo.
O seu objetivo é fazer pontos no final da partida de acordo com algumas coisas que lhe oferecem pontos durante a partida. Os “kakemonos”, ou as pinturas do jogo são uma das principais formas de pontuar. Mas, você também pontua por objetivos públicos e individuais, ferramentas que coleta durante o jogo, artesãos e ao dar o gatilho de final de partida.
O final de jogo pode acontecer de 2 formas, ao utilizar todos os seus marcadores nos kakemonos, ou ao completar uma determinada quantidade de pinturas no tabuleiro do jogo, que varia de acordo com a quantidade de jogadores.
Como se joga
Basicamente você pode fazer uma ação principal e um ação bônus. As principais são: andar com seu ajudante no rondel e escolher uma das 3 opções (pegar uma das cartas, ativar a ficha de ação ou pegar pigmentos), expor um kakemono e ativar uma ação do rondel (ganhando bônus ao encontrar ícones iguais no tabuleiro central), misturar tintas secundárias e ativar uma ação do rondel, ou descartar os pigmentos da sua área ativa.
As ações principais são: usar um artesão para retirar uma ferramenta que seja igual a do artesão de uma das cartas de kakemonos, descartar um artesão para remover uma ferramenta que você não tem nos artesãos ou pintar parcialmente um kakemono.
Os jogadores começam com um kakemono pronto para pintar, mas os próximos precisarão ser retirados do centro da mesa, no rondel, e vêm com 2 ferramentas. Só é possível pintar parcial ou expor o kakemono que estiver livre disso.
Componentes e produção
Apesar de ainda ser um protótipo, está com uma qualidade excelente e melhor que muita produção final de jogo lançado. Realmente foi surpreendente receber um protótipo com essa qualidade.
O que achei de Hokusai
Durante as partidas que joguei, ele se mostrou claramente um jogo de corrida, mas não uma corrida qualquer. É preciso chegar ao final da corrida, fazendo mais pontos.
Você vai pegar kakemonos, artesãos, pigmentos e tudo mais, com o objetivo de pontuar mais. Então não basta acelerar, mas é preciso acelerar o jogo com otimização. Isso pra mim já faz de Hokusai, um jogo sensacional.
O tema está muito presente no jogo e você se sente desenvolvendo as suas habilidades artísticas para colorir as telas e fazer as mais belas pinturas flutuantes.
O jogo funcionou bem com todas as quantidades de jogadores e tem uma interação na maioria das vezes positiva entre os jogadores. Isso também foi um ponto positivo e que gostei bastante.
Nas minhas partidas foquei em fazer mais quadros que os outros jogadores, sempre tendo ali os 3 artesãos máximos e pegando kakemonos que eu já tivesse as ferramentas, para não perder ações pegando outros artesãos. Também foquei em otimizar os bônus da exposição com coisas que iam me ajudar a adiantar o processo da pintura de outras obras. Pra mim isso deu muito certo, mas corri um forte risco de ser passado por pontos, por conta de fazer quadros menores e que dão menos pontos.
Então existem formas diferentes de se jogar. Correr com o jogo, se não for bem planejado, pode não dar tão bom. Então como disse no começo, é preciso otimizar, acima da corrida.
Se houve um ponto que me incomodou um pouco, foi a trilha da quantidade de pigmentos. Achei algo pouco intuitivo e até burocrático em certo momento do jogo, pois no calor das ações, não lembrávamos de quantas peças tínhamos na rodada anterior, se pegamos a quantidade certa, entre outras coisas. Pra fazer funcionar, tivemos que ficar atualizando a cada ação para não esquecer e depois disso, acabou engrenando.
Hokusai é um jogo que celebra a arte de um importante artista e sua técnica inovadora com mecânicas interessantes e muita imersão no tema. Mais um acerto da dupla criadora de Grasse.
Recomendado para quem gosta de jogos relacionados a arte e pinturas no geral.
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