Reviews top 100 board games 2020

Publicado em agosto 5th, 2020 | por Renato J. Lopes

Top 100 board games 2020: 1ª parte – Renato J. Lopes

Você sabe quais são os seus 100 jogos favoritos neste momento? Não? Eu também não sabia, até que fiz o desafio de encontrar o meu top 100 board games 2020. Ou seja, a seleção dos 100 melhores jogos de tabuleiro para mim em 2020. 

Se tivesse feito em 2019 ou 2018, tenho certeza que seria uma lista bem diferente. Assim como no ano que vem, a lista deve mudar. Então é isso, fique com a primeira parte da minha lista de jogos favoritos.

Como definir o top 100 board games 2020?

O desafio começou com a pergunta acima. Como saber quais são os jogos preferidos? Para isso, foi preciso criar critérios. Primeiro decidi criar uma planilha com os itens que para mim eram importantes na hora de definir os jogos que eu mais gosto. 

Assim, fiz uma planilha com os seguintes critérios, com valores de 1 a 10: Desejo, Diversão, Tema, Mecânica, Rejogabilidade, Arte e Produção.

Desejo era o quanto eu queria jogar aquele jogo só de pensar nele ou olhar sua caixa. 

Diversão era o quanto aquele jogo me divertia. 

Tema representava o quanto era interessante para mim a temática daquele jogo. Mecânica foi o quanto eu gostava das mecânicas utilizadas naquele jogo.

Rejogabilidade é o quanto aquele jogo apresenta novidades em novas partidas. 

Arte e Produção referem-se à arte do jogo em si e a produção dos componentes que a editora preparou para aquela edição.

No final disso, eu tive uma pré-lista com os jogos, mas, ainda assim, não me senti satisfeito! Decidi fazer o teste pelo ranking do site The Pub Meeple. Ele te faz comparar quais jogos você prefere e por meio disso define seus jogos favoritos. 

Após esse teste, para minha surpresa, o top 10 possuía exatamente os mesmos jogos que da minha planilha. A diferença era a posição de alguns deles que eram ligeiramente diferentes.

Em seguida, coloquei ambos os resultados lado a lado e dei uma conferida pra ver se estava tudo ali. Encontrei jogos que não estavam marcados nem nas partidas da Ludopedia, nem no Board Game Geek que foram as fontes que usei. 

Outro critério que adotei, foi retirar jogos que eu joguei apenas uma vez. Mesmo que sejam grandes jogos, ainda não posso considerá-los para o top 100, é preciso jogar mais. Feito isso, ajustei mais algumas coisas e cheguei a lista do top 100 board games 2020.

Top 100-11

Uma coisa que eu evitei foi fazer uma quantidade grande vídeos ou textos sobre isso. Eu não tive paciência para assistir o top 100 de ninguém. Me desculpem os produtores de conteúdo amigos, mas eu geralmente só olhava as posições e conferiam quais eram os jogos. Então, imagino que muita gente ia fazer o mesmo na minha lista, afinal de contas, nem tem tanta gente assim querendo saber os meus gostos.

Por isso decidi fazer um texto com os top 100 a 11 e para fechar, um vídeo com o top 10.  Então vou tentar apresentar o jogo com o motivo dele estar naquela posição ou o que eu gosto nele. Não vou explicar regras, nem me aprofundar demais nos comentários. Afinal, quero manter o seu interesse no texto. Mas, chega de enrolação e vamos lá!

100º Newton

O primeiro jogo da escola italiana da lista é Newton. Um jogo com movimento ponto a ponto, construção de deck e alguns puzzles para serem montados. Não é o mais original ou mais interessante dos autores, mas é estratégico e diverte.

99º Planet

Um family game muito divertido que tem uma forma inovadora de colocação de peças, criando o seu planeta. Ele é leve e estratégico e tem uma produção caprichada. Ele te faz realmente se sentir criando um planeta e dando origem à vida animal.

98º Captain Sonar

Se existe um jogo que funciona bem com galera é Captain Sonar. No jogo, duas equipes disputam uma espécie de batalha naval, onde cada jogador ocupa um cargo dentro do submarino. Ele oferece a opção em turnos ou tempo real. Em tempo real o jogo fica muito emocionante e interessante, uma verdadeira guerra entre as duas tripulações de submarino.

97º Vast: The Crystal Caverns

Jogo da Leder Games com poderes assimétricos. Quando ouvi falar dele fiquei muito interessado, mas quando comecei a jogá-lo, algumas coisas me incomodaram e alguns personagens pareceram desequilibrados. Ele divertiu durante um tempo, mas acabou ficando de lado.

96º Taco Gato Queijo Pizza

Um dos party games que mais joguei na vida, em especial durante a quarentena deste ano. Ele é divertido demais, cada partida é mais engraçada que a outra. Dá pra jogar com crianças, jovens e pessoas de todas as idades. 

95º A Ilha do Tesouro

Jogo de posicionamento secreto que é o que o próprio nome diz: encontrar o tesouro que está na ilha. Um dos jogadores joga como o capitão Long John Silver e os outros como piratas tentando chegar ao tesouro antes dele. É bem divertido e imersivo. Uma ótima pedida para quem gosta de jogos nesse estilo.

94º Lords Of Waterdeep

Jogo que se passa no universo de D&D, onde somos senhores tentando manipular a cidade em busca de prestígio e fama. Mecanicamente é um jogo de alocação de trabalhadores bem redondo, com bastante interação entre os jogadores. Com a expansão Scoundrels Of Skullport fica ainda melhor.

93º Kingdomino

Jogo lançado aqui pela PaperGames do Bruno Cathala que é genialmente simples. É um dominó avançado com regras simples e profundidade estratégica sensacional. É um jogo para levar para a vida toda e perdurar entre os grandes jogos por muitos anos.

92º Cuzco

Jogo da dupla Kiesling e Kramer da Trilogia das Máscaras. Lançado neste ano aqui no Brasil pela Conclave. O jogo trabalha com um controle de área 3D, que oferece a vantagem para quem está mais alto. O tabuleiro fica bonito na mesa, o jogo é estratégico e muito interessante.

91º Pandemic

Dou destaque para a experiência que é jogar a primeira temporada do Pandemic Legacy. Gosto dele como jogo cooperativo, seja ganhando ou perdendo, é sempre legal jogar um Pandemic. Mas, a versão vanilla, pra mim é a definitiva.

90º FUSE

O que para mim parecia um pesadelo, se tornou uma experiência muito interessante. Jogo cooperativo em tempo real dentro das mecânicas do FUSE me agradou mais do que pensava. Depois fiquei sabendo que existe um Pandemic com essa mecânica. Mas, ainda assim, prefiro o FUSE pela temática de bombas em uma nave espacial. Só faltou ter que descobrir os traidores, hehe.

89º The Castles Of Burgundy

O primeiro Feld da lista e um dos que faz mais tempo que não jogo. Acredito que por isso ele acabou ficando tão baixo na lista. Mas, esse dice placement é muito legal, gosto bastante dele e da versão em cartas. 

88º Coimbra

Um jogo que estava na nossa lista de desejados da GenCon de 2018, chegou ao Brasil e conquistou um cantinho do top 100. Ele é um jogo de alocação de dados que funciona de uma forma diferente. Os jogadores podem colocar os dados nos mesmos espaços, mas dependendo, a ordem de resolução pode ser por números crescentes ou decrescentes. Isso mostra que ele é bem divertido!

87º Carpe Diem

Está aí um jogo do Feld que eu esperava por mais, mas mesmo assim, consegue ser bem interessante. Nele tentamos aproveitar o dia para construir a nossa fazenda com as melhores peças para gerar recursos pontuar ao final de cada rodada de diferentes formas.

86º Dice Forge

Com sua inovadora mecânica de forjar as faces do dado durante a partida, o que te dá mais recursos e pontos, o jogo trouxe um novo ar para o uso de dados. Ele é muito bonito e atraente, mas o mais legal é passar o jogo criando o seu melhor dado.

85º Stone Age

Esse é um dos clássicos e que fez parte do meu começo nos euros. Foi um dos primeiros que joguei e já vi que tinha afinidade em pegar recursos para cumprir objetivos e marcar pontos. Acabei vendendo a minha cópia, mas um dia compro de novo, hehe.

84º Auztralia

Um jogo de Martin Wallace com trens e Cthulhu, em que todos os jogadores lutam contra o bichão, mas somente um deles vence. Uma arte primorosa e uma produção linda dão a esse jogo um belo visual que se comunica com as mecânicas. Você vai se sentir sendo atacado pelos serviçais do Old One e vai juntar recursos para armar seu exército para ir à guerra contra as forças ocultas.

83º Santa Maria

Um jogo de draft de dados bem divertido, com poucas regras e muita estratégia. Ele saiu por aqui em uma edição caprichada da PaperGames. É mais um da série, queria jogar mais e poderia estar algumas posições acima por conta disso. Mas,é diversão na certa.

82º Whistle Stop

Um dos poucos jogos de trem dessa lista que conquistou por ter uma pegada de mercado de ações com construção de rota e uma jogabilidade muito divertida. Além disso, é preciso tomar cuidado para não tomar penalidades ao final do jogo, o que traz uma tensão a mais para a partida.

81º Rising Sun

Eric Lang consegue criar bons jogos de interação, negociação e lindas miniaturas. Rising Sun está entre eles, tendo sua inspiração no jogo Diplomacy, consegue criar partidas muito disputadas, com muitas alianças, traições e controle de território. Mas, sofre do problema de funcionar com no mínimo 3 pessoas.

80º Xia: Legends Of a Drift System

Xia é com certeza um dos melhores Sandbox nos jogos de tabuleiro, como já falamos em nosso vídeo sobre o tema. Ele é um jogo de exploração espacial que pode ser caótico, pois as ações exigem sucesso nas rolagens de dados e se você for ruim nos dados (como eu), pode se dar bem mal nas partidas. Mas, é sempre muito divertido.

79º Oh My Goods

Um dos melhores joguinhos de caixa pequena que entrega muito. Mais um Alexander Pfister na lista e se reclamar vai ter mais! A ideia de fazer com que a carta tenha várias funções é incrível e muito interessante. Ele oferece uma partida de 45 minutos de muita estratégia e diversão.

78º Food Chain Magnate

Mais um da lista que se jogasse mais subiria na posição. FCM foi o único jogo da editora Splotter que consegui jogar e deu gostinho de quero mais. Apesar da produção rústica e visual retrô é um jogão com muito desafio. Gerar demanda e conseguir entregar os produtos antes dos amiguinhos dá um baita trabalho.

77º Res Arcana

Um divertido jogo de poucas cartas do mesmo autor de Race For The Galaxy. É um jogo em que você tem que se virar com o que tem e pronto. Bonita arte, produção caprichada e partidas rápidas e muito táticas. Às vezes o seu combo de cartas pode não ser tão bom quanto o dos outros jogadores, mas ainda assim, é possível vencer e se divertir.

76º The Princes of Florence

Um desses antigões de visual duvidoso, mas estratégico e muito gostoso de jogar. Ele mistura ali uma colocação de peças com set collection e card driven de um jeito bem interessante. Jogo redondinho que tem a mão do Kramer, então entrou no top 100.

75º Cartógrafos

Olha aí o primeiro brasileiro a ser indicado ao Kennerspiel Des Jahres, do designer Jordy Adan. O melhor flip and write que joguei e o único desse estilo a entrar no top 100. Ele é rápido, divertido e estratégico, ficando no limiar entre o filler e o family. Jogão!

74º La Granja

Um jogo de draft de dados que mistura fazendinha com salada de pontos a la Feld. É bem divertido e utiliza mecânicas já conhecidas de uma forma bem interessante. Ele traz o uso de uma mesma carta de várias formas, controle de área e set collection combinando graciosamente.

73º Jester

Olha aí o segundo jogo nacional a aparecer na lista, dessa vez um Marcos Macri. A gente sabe que o mágico designer faz mágica para criar jogos tão interessantes com ótimo custo benefício e produção independente. Por isso, lembramos dele aqui no jogo que mais gosto. Tem uma temática interessante, mecânica redondinha e altamente estratégico.

72º Mexica

Aqui entra o segundo jogo da Trilogia das Máscaras da dupla Kramer/Kiesling e um dos que mais joguei. Isso se dá ao fato dele ter sido o primeiro lançado aqui no Brasil. Tudo nele é bonito, desde a produção, arte até o que o jogo entrega. Um controle de área sangue no olho, com pontos de ação e fases de pontuação. 

71º Kingsburg

Esse jogo é um dos primeiros dice placements lançados e teve uma segunda versão lançada por aqui pela Bucaneiros Jogos. Tive a oportunidade de jogar a versão antiga e a nova e considero um jogão. Talvez não tenha envelhecido tão bem, mas continua um jogo interessante.

70º Power Grid

Um jogo muito interessante que me fez usar matemática de uma forma como não usava desde o segundo grau. Ele é disputado o tempo inteiro, desde o leilão pelas usinas, compra de recursos e construções de estações nas cidades. Me incomoda o fato de existir a caça ao líder nas partidas, mas ainda assim diverte.

69º Kemet

Um jogo sangue nos olhos de controle de área com mitologia egípcia. Quando saiu era um dos meus preferidos jogos de dudes on the map, mas acabou ficando esquecido em meio a outros que conheci depois. Agora com o financiamento coletivo nacional e a promessa de uma edição com novidades nas regras e na arte, pode fazer com que ele suba de posição nos próximos anos.

68º Agricola

Esse é o famoso jogo do sofrimento! Sim, Uwe Rosenberg passou muita fome na vida, é a única explicação para em quase todo jogo dele ter que pagar comida. Jogo de alocação de trabalhadores com uns combos de habilidades e construções para fazer pontos. É sofrido, mas a gente gosta!

67º Shipwrights of the North Sea

O primeiro jogo da Trilogia do Mar do Norte é também o primeiro jogo do autor Shem Phillips a figurar esse top 100. É um dos jogos dele que mais tem take that e talvez por isso seja meio desprezado. Mas é um ótimo jogo e jogando a trilogia inteira, faz todo o sentido começar por ele, construindo navios.

66º Calimala

Esse é um jogo que hora está no hype, hora está esquecido, mas muito interessante. Uma mecânica de colocação de trabalhador em que você ativa quem fez aquela ação anteriormente, objetivos que pontuam durante a partida e um pick up and delivery temático, fazem deste um grande jogo.

65º Fresco

Um nome de jogo que é piada pronta. Fresco é um jogo de set collection e colocação de peças altamente estratégico. Nele você tem que juntar tintas para pintar a Capela Sistina. Acredito que ele introduziu aquele esquema de ordem de jogo com bônus (quem joga antes tem menos vantagens, a não ser ser o primeiro a fazer ações). Nele também temos dois biombos secretos, um para esconder as ações da rodada e outro para guardar tintas e dinheiro durante a partida.

64º Gnomopolis

O jogo nacional do produtor de conteúdo Igor Knop e o game designer Patrick Matheus. Um meeple building muito interessante com o uso de canecas que lembram aquelas de escola pública. Um jogo lindo e muito divertido, além de uma produção exemplar.

63º Azul: Summer Pavilion

O mais recente jogo da família Azul é o que entrou nesse top 100 2020. Ele pega tudo de bom que os outros jogos têm e oferece ainda mais. É estratégico, divertido e bonito na mesa. Um dos melhores abstratos lançados e pra mim, o que merece ficar na coleção para sempre.

62º Merlin

Um jogo do Feld um pouco diferente, com rolagem de dados e movimentos em volta de uma tábula redonda (rondel) que determinam as ações. Ele tem controle de área, set collection e uma bela salada de pontos durante o jogo com as cartas de objetivo. É simples de regras, mas que te leva um bom tempo para dominar.

61º Elysium

Confesso que sou p**** de jogos de mitologia grega. Desde pequeno fui fascinado pelo tema, então tenho a tendência de gostar de jogos dessa área. Elysium é um engine building de cartas, com diferentes decks que se misturam a cada partida com deuses gregos. As combinações mudam a forma de jogar cada jogo, já que cada deck possui características próprias. É legal jogar com novos decks e testar novas estratégias.

60º Forum Trajanum

Mais um Feld de 2019 por aqui, aquele que ainda não saiu no Brasil, mas deve vir pela Bucaneiros Jogos. Nele, cada jogador possui um tabuleiro com peças de construções em ruas. A cada rodada são sorteadas ruas, numa espécie de linhas e colunas, em que se pega uma peça de cada espaço. Estas vão determinar a ação que você faz e a outra você passa para outro jogador. São diversos puzzles no tabuleiro principal e no seu próprio para montar e pontuar.

59º Euphoria

Se existe um autor que me faz sentir amor e ódio por suas criações, é Jamey Stegmaier. Euphoria foi o primeiro jogo dele que joguei e me despertou um interesse muito grande em seus jogos. Um dice placement em um mundo distópico em que os dados representam trabalhadores. Quanto menos eles souberem, melhor trabalharão para vocês. Mas, cuidado, se eles obtiverem muito conhecimento, podem abandonar a sua causa, pequeno tirano. Ainda hoje o jogo me diverte e tenho vontade de jogá-lo mais.

58º Lorenzo Il Magnifico

Que saudade de jogar esse jogo! Um jogo bem apertado de recursos para conseguir fazer tudo. Você precisa tentar focar em alguma das opções de ação para pontuar. Existe a trilha do imperador que pode te fazer pagar algumas penalidades durante a partida.

57º Empires of The Void II

Ryan Laukat é o cara, ele faz o design do jogo, faz toda a parte de arte, regras, pinta borda e ainda é dono da própria editora. Ainda assim, consegue fazer jogos ótimos como Empires of The Void II. Ele é uma continuação do jogo Empires Of The Void e tem uma proposta de ser um quase 4x, sem eliminação de jogadores, com muita exploração e confronto direto.

56º Hansa Teutonica

Um jogo que é feio mais é muito divertido. Ele é um controle de área com pontos de ação e construção de rotas, com muita interação. Cada partida oferece uma disputa acirrada entre os jogadores que vão tentar fechar suas rotas e pontuar mais no final do jogo. Gosto da forma como ele gera a interação entre os jogadores e seus estilos de jogo. Quer conhecer um jogador, chame ele pra jogar um Hansa.

55º Le Havre

Tá aí mais um Uwe que tem comida, mas nesse você consegue controlar melhor, principalmente se você investir em navios. É um jogo que eu só jogo se for em 3 jogadores, pois em 4 pode ser demorado e em 2 pode ser meio solto. Ele mistura algumas coisas de Agricola e outros jogos e funciona.

54º Queendomino

Kingdomino é bom, mas Queendomino é ainda melhor. O jogo da rainha traz vários mecanismos interessantes que enriquecem ainda mais a experiência que o seu antecessor oferecia. Apesar do primeiro ser mais simples e abranger um público maior, esse acaba sendo mais estratégico e divertido. Por isso está acima na lista.

53º Valeria Card Kingdoms

Sempre achei Splendor um bom jogo, mas parece que faltava algo. Foi o que me fez gostar de Valeria Card Kingdoms. Ele me fez ter o feeling de Splendor, mas com outra pegada, com cartas para comprar, recursos para reunir e dados que ativam as cartas. É rápido, simples e divertido, além da bela arte de Mihajlo Dimitrievski, o Mico.

52º Cry Havoc

É chorando estragos que esse jogo conquistou meu coração. Um controle de área assimétrico com diferentes facções muito legal. O grande diferencial é que existe uma facção original do planeta que entra em jogo sempre, para defender o planeta. Com menos jogadores, ela vira uma defesa do tabuleiro e tem uma pontuação que só acontece quando é ativada. Me chama atenção o fato dele ser bem diferente dos habituais dudes on the map, com um deck building simplificado.

51º Lords Of Xdit

Lords of Xdit é um jogo de aventura diferente, em que você precisa reunir os habitantes da cidade de diferentes categorias para completar missões e combater monstros. A arte é linda, as peças são muito bem feitas e tem uma divertida jogabilidade. Ele lembra uma mistura de Lords Of Waterdeep com Thurns And Taxis.

50º Blood Rage

Esse é simplesmente o melhor jogo criado por Eric Lang. Ao menos para mim. Mitologia viking, batalhas épicas, miniaturas incríveis e um draft de cartas que te força a tentar uma sincronia ou ao menos evitar que alguém tenha as melhores armas em mãos cumpre bem o seu papel. Uma pena que o jogo base venha sem o quinto jogador e as expansões custem os olhos da cara, senão seria um jogo ainda melhor.

49º Caylus 1303

O jogo original já tinha um lugar especial, mas depois de algumas partidas essa versão do jogo se mostrou mais redondo. A possibilidade de ter diferentes habilidades a cada rodada e ser mais curto e regras que deixaram o jogo mais moderno e simples, fizeram gostar ainda mais dessa nova edição.

48º Bora Bora

Um dos jogos do Feld mais cultuados e que deu um trabalho para conseguir: Bora Bora. Gosto de tudo nele, a alocação de dados, as pontuações por rodada, a arte e a temática. O que não curto muito é o nível de produção dos componentes.

47º Kanban: Driver’s Edition

Mais um jogão do Vital Lacerda e um dos que mais gosto dele. Ele tem sua complexidade disfarçada dentro da linha de produção de uma fábrica de carros. A produção é bacana e tem desafios diferentes a cada partida por conta das cartas de reunião que mudam a cada partida.

46º The Taverns Of Tiefenthal

Um jogo de boteco que com as regras básicas é um jogo bem simples, mas que com todos os módulos oferece um jogo muito interessante. É um deck building com gerenciamento de recursos que são usados para pontuar e melhorar a sua taberna e seu baralho.

45º Mombasa 

Olha aí mais um do Alexander Pfister da lista. Durante um tempo ele ficou muito próximo de outro jogo do autor nas preferências, mas parece que o tempo não fez bem para ele e acabou ficando para trás. Mombasa continua um bom jogo, com muitas ações, marcação e economia.

44º Deus

Deus é um controle de território interessante com engine building com temática mitológica. As ações são feitas pelas cartas que podem ser ativadas jogando em seu tableau de acordo com as cores em colunas, o que ativa as cartas que estavam anteriormente naquela coluna. Ou ainda, pode sacrificar cartas para pegar recursos e peças.

43º De Vulgari Eloquentia

Um jogo que recentemente recebeu uma bela versão bonita e de luxo, que superou minhas expectativas. Ele possui um esquema de movimento ponto a pontos, alocação de trabalhadores e ações que só podem ser realizadas quando o jogador estiver em determinados lugares do tabuleiro. Existe a possibilidade de ser mercador o jogo todo, virar religioso, cardeal e até papa. 

44º Cthulhu Wars

Um dos melhores jogos de controle de território e dudes on the map que já joguei. Pena custar tão caro, mas tem um belo tabuleiro, miniaturas gigantes e facções com poderes muito interessantes e equilibrados de se jogar. Mesmo quem não é grande fã do tema pode gostar pois é um jogo de pancadaria entre os mitos e muita furada de olho.

41º Gugong

Um jogo do mesmo autor de Hansa Teutonica e que bateu aquele arrependimento de não ter pego a versão de luxo. Mas, mesmo assim, o jogo na versão de loja é bonito e bem produzido. A mecânica de trocar presentes e fazer a ação daquele lugar achei muito interessante. Uma espécie de alocação/troca  de cartas que te permite fazer a ação com bônus ou não. Além disso, tem uma corrida que se não for concluída até o final do jogo, o jogador não pontua. É realmente um jogo diferente.

40º The Gallerist

O primeiro Vital Lacerda a gente nunca esquece. Ele foi a porta de entrada para drogas mais pesadas, os euros com mais de 2 horas de duração.Me encantei com o tema integrado às mecânicas, a arte e a forma de jogar. Ainda hoje é o preferido (enquanto ainda não consigo jogar On Mars).

39º Agra

Esse é um daqueles jogos que dão trabalho para serem colocados na mesa e exigem uma relembrada nas regras, mas sempre oferece partidas épicas. Ele possui uma boa complexidade e ações que estão ligadas, então exige muito planejamento e cabeça fresca para ser dominado. Apesar de ocupar um belo espaço na mesa, vale a pena cada segundo investido.

38º Ticket To Ride Europe

Esse é um clássico que demorei para ter uma cópia, mas que não sai mais da coleção. Ele tem profundidade estratégica, regras simples, mas é sempre muito divertido. Cada partida acaba sendo diferente, com lugares novos sendo explorados pelas trilhas no mapa. Ele joga bem em qualquer quantidade e em dois é sempre disputado.

37º Clans of Caledonia

Esse jogo já esteve no top 10 por muito tempo e me surpreendi em ver que ele ficava nessa posição. Quando lançou joguei muito e me fez me desfazer de Terra Mystica e Projeto Gaia, por ter um tema mais atraente e ser um pouco mais simples que os outros. Ainda assim, oferece um feeling semelhante na mesa.

36º Black Angel

Está aí um jogo que acabou de chegar no Brasil, mas já havia jogado ele algumas vezes no ano passado e no começo do ano. Sebastien Dujardin pegou Troyes, desmontou, juntou as melhores parte com um tema espacial e criou mais um grande clássico moderno. Depois de jogar ele mais algumas vezes, é bem possível que suba algumas posições até o ano que vem.

35º Seasons

Esse é um jogo de componentes e arte maravilhosa simples de jogar, mas que a cada partida te faz jogar de forma totalmente diferente, de acordo com as cartas oferecidas, ainda mais com as expansões. Durante as estações que podem ser mais longas ou curtas, você coleta recursos e ativa cartas. As habilidades das cartas são bem diferentes entre si e são limitadas. É sempre um jogo que topo jogar.

34º Above and Below

Um jogo que me encantou demais no seu lançamento e me fez despertar interesse pelos jogos do Ryan Laukat, o homem editora. Nesse, podemos explorar o subterrâneo da nossa vila para encontrar novos recursos, trabalhadores e outras coisas interessantes. Ele traz uma espécie de alocação de trabalhadores, mas somente na ação de exploração, então acaba não sendo um worker placement, mas é um jogo incrível.

33º Endeavor: Age of Sail

Uma repaginação de um clássico que veio em uma produção caprichada e muitas novidades. Além do jogo original, essa versão veio com os exploits, que são basicamente cenários de jogo que oferecem novidades e ações diferentes. Um jogo de navegação e exploração sem combate direto que é bem atrativo.

32º Viceroy

Um dos primeiros abstratos que adquiri e gostei bastante. Ele tem leilão, set collection, colocação de peças e uma arte impressionante. Gosto das formas que as cartas vão formando na mesa e o desafio de combinar as cores nos encontros das cartas para pontuar mais no final do jogo. Recentemente recebi a expansão e deu um novo frescor ao jogo, com novas formas de colocar cartas

31º Explorers of the North Sea

O terceiro jogo da trilogia do Mar do Norte de Shem Phillips e como eu disse no review, como jogo base, é o melhor da trilogia. Nele exploramos o mundo, conquistamos ilhas, colecionamos animais, saqueamos acampamentos. As formas de pontuar são interessantes, a produção é bonita e o jogo é divertido. Carregar os meeples e animais nos barquinhos é muito legal.

30º The Golden Ages

Pra mim é o melhor jogo civ que já joguei até hoje. Ele é temático, mecanicamente interessante e você não passa eras da sua vida jogando. Vai ter uma duração máxima de umas 3 horas e vai todo mundo se divertir. Apenas a arte feia dele que atrapalha um pouco.

29º Five Tribes

Jogão clássico do Bruno Cathala, autor de outros jogos desta lista como Cyclades e Queendomino. Em Five Tribes ele reinventa a mancala em uma forma bem divertida e colorida. Algo que eu gosto muito no jogo é que cada partida a configuração sai totalmente diferente e as coisas que você pode fazer e como fazer também. Acrescente ainda o fator jogador que terá jogos sempre diferentes. Com as expansões então, fica ainda melhor.

28º Village

Esse é um jogo que conheci logo no começo do momento eurogamer da minha vida e sempre me faz sentir uma nostalgia. Ao jogá-lo, é imprescindível colocar com as expansões Port e Inn, pois agregam demais com variedade e possibilidades de pontuar. Parece cruel, mas é divertido colocar os membros da família trabalharem até chegar ao final de sua vida.

27º Viticulture

Esse é um jogo que sempre ouvi o pessoal reclamar que é possível ganhar sem fazer vinhos, sei da possibilidade de acontecer isso, mas nunca vi acontecer. Sempre que jogo, preciso produzir vinhos, atender demandas e pontuar na raça. Ainda assim, com as expansões dá pra eliminar completamente essas cartas que dão pontos por motivos aleatórios. Viticulture é um bom jogo e gosto demais!

26º Clank!: A Deck-Building Adventure

Acho que até agora os deck buildings estavam meio esquecidos aqui na lista, então prepare que vem bastante! Clank! é um dos poucos dungeons crawlers que eu gosto. Ele é divertido, caótico no ponto e me alegra toda vez que eu jogo, mesmo cedendo à minha ganância de pegar mais tesouros e morrer soterrado no castelo.

25º Concordia

Há quem “discórdia”, mas Concordia é um jogo classudo! Sim, ele oferece poucas regras, mas enorme profundidade estratégica. É um card driven de construção de rota, movimento ponto a ponto com seleção de cartas. O grande lance é pegar as melhores cartas para pontuar no final do jogo, de acordo com a sua estratégia.

24º Caverna

Caverna é um jogo do Uwe Rosenberg que durante muito tempo considerei inferior ao Agricola. Seja por ser tudo aberto, ou por não ter aquelas cartas de ofícios e melhorias que mudavam bem o jogo. Depois que lançou a expansão com as facções, ele ganhou o coração e se mostrou um jogo mais interessante que o Agrícola. Eu digo isso, porque cada facção vai jogar de uma forma totalmente diferente da outra, o que oferece caminhos diferentes para a vitória, nem sempre sendo o mais óbvio.

23º Glass Road

Mais um Uwe diferente, que você não precisa pagar comida a cada rodada, mas sim otimizar o uso dos seus recursos, construindo da melhor forma. Isso fez com que Glass Road se tornasse o jogo que mais gosto do Uwe. Seu foco é construir e ponto, junte recursos e faça o melhor. Ele possui um sistema muito interessante de produção de recursos que deixa as partidas muito interessantes.

22º As Viagens de Marco Polo

Jogo bom, bonito e formoso, da escola italiana de board games e com uma alocação de dados muito interessante.Já foi para mim o melhor dice placement da coleção, mas com o tempo outras opções mais interessante surgiram. Ainda que você possa jogar ele sem viajar, considero um ótimo jogo.

21º Troyes

Black Angel que me desculpe, mas o bom e velho Troyes ainda ocupa um bom espaço no meu coração. Gosto do tema medieval, da disputa por espaços nos prédios e das cartas de ação. Ainda que o seu irmão mais novo tenha muitas coisas mecanicamente semelhantes a Troyes, considero este mais redondo clássico que o outro. Ambos são ótimos jogos, mas esse é meu preferido.

20º Star Wars: Outer Rim

Sou grande fã da franquia Star Wars, mas nenhum jogo do tema me divertiu mais do que o Orla Exterior. Ter a possibilidade de sair pela galáxia em busca de recompensas, tentando encontrar personagens, tesouros, jobs e evitar ser capturado pelas facções é muito legal. Ainda mais que vários personagens da trilogia original passam por ali. É um verdadeiro ode à franquia.

19º Barrage

top 100 board games 2020

Esse jogo tem tudo para ser perfeito e estar no top 10, mas, ele é caro, difícil de achar e não possui versão nacional. Barrage é um desses clássicos dos italianos que te fazem quebrar a cabeça, fugir das trapaças dos outros jogadores ou tentar estar à frente deles no controle da água de represas de energia elétrica. O jogo oferece uma alocação de trabalhadores no estilo Russian Railroads em uma temática bem diferente. Esse é um jogo que estava na expectativa e agora está vindo pela Galápagos. Só aguardar.

18º Tikal

top 100 board games 2020

Se a trilogia da máscara tem bons jogos, Tikal é a perfeição dos três. Ele pega o que há de melhor nos outros jogos e eleva a um patamar acima, como nos templos que você constrói na partida. Ele tem o elemento 3D, pontos de ação e fases de pontuação em vários momentos do jogo, além de controle de área e set collection. Definitivamente o melhor até hoje da dupla Kiesling e Kramer, no meu coração.

17º Orleans

top 100 board games 2020

Quando joguei Orleans foi uma mudança na minha forma de olhar os jogos. O bag building me fez gostar tanto dele que acabei comprando todas as expansões possíveis, colocando ele durante muito tempo no top 10 de jogos. Ele tem elementos muito atrativos e que gosto, como a viagem pelo tabuleiro com controle de área, o próprio bag building e as construções.

16º Arquitetos do Reino Ocidental

top 100 board games 2020

Primeiro jogo do Shem Phillips que consegui pegar no Kickstarter e isso me deixou muito feliz. Paguei um preço bom por um KS com muitos extras e moedas de metal. A mecânica dele de alocação de trabalhadores é muito legal, mas não mais que a ação de prender trabalhadores dos outros jogadores. Isso e o mercado livre são o grande diferencial dele para mim.

15º Maracaibo

top 100 board games 2020

Esse é quase um dos meus jogos favoritos do Pfister. Ele consegue reunir as partes boas da maioria de seus jogos e fica mesclado em um jogo com mecânicas ótimas e temática interessante. Você explorará a região do caribe com seu navio, fazendo ações de acordo com os lugares que você para, no melhor estilo Great Western Trail. Ele ainda oferece um modo campanha que não é legacy. É só sucesso!

14º Invasores do Mar do Norte

top 100 board games 2020

Esse é um jogo que sem expansões é ok, mas vira um excelente jogo com as duas expansões grandes. Ele tem muitas promos que faz com que o seu deck de personagens fique gigante. A alocação de trabalhadores dele também é diferente, em que você faz uma ação ao colocar um trabalhador e outra ao retirar outro. Saquear é muito divertido, ainda mais com os Jarls, hidromel e as quests das expansões.

13º Western Legends

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Eu o considero o melhor sandbox nos jogos de tabuleiro e um divertido game com diferentes caminhos para se jogar. Você pode ser bandido, marshal, neutro ou até transitar entre eles durante a partida e ter condições de se divertir e vencer. O tema é bacana, as mecânicas são bem trabalhadas e imersivas, além de ser um bonito jogo na mesa.

12º Tiranos de Umbreterna

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Mais um deck building, mas dessa vez um dentro do tema de Dungeons & Dragons. Ele mistura as duas mecânicas das minhas mecânicas favoritas: controle de área e construção de baralho. A arte é linda com uma produção excepcional, só tem um pequeno problema com a revisão do texto das cartas, mas nada que atrapalhe muito sua jogatina.

11º Marco Polo II

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Esse é um belo exemplo de uma continuação que superou o jogo original. Dessa vez você realmente precisa viajar para poder pontuar bem no jogo. Os contratos são adquiridos nas cidades e para chegar lá, você precisará viajar. Ele oferece ações mais potentes e possibilidades de expandir e jogar um jogo ainda mais estratégico.

E o top 10 do top 100 board games 2020?

Opa, ficou faltando o top 10! Calma, que esse será revelado em um vídeo e posteriormente linkado aqui neste post.

Diga o que achou da minha lista. Você tem a sua? Quais os critérios que você utilizaria! Conte pra gente nos comentários!

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Sobre o Autor

Publicitário, viciado em jogos de miniaturas, sonha em trocar todos os seus bens por personagens raros de Zombicide.



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